Sabe quando a gente encontra uma amiga que tem tudo a ver? aquela com quem não só compartilha seus sonhos, mas os vive com ela; aquela amiga que você não precisa explicar muito, ela entende o que você quer dizer e não é necessário concordar, o silêncio é muitas vezes uma aceitação; essa aceitação necessariamente não é uma concordância, mas não importa, ela está ali para viver contigo. É a presença, o estar junto que é o importante.
A felicidade de encontrar alguém assim é quase igual a arranjar um namorado. É tão bom, a alma enche-se de alegria e plenitude. Já sentiu isso?
Mônica era assim para mim, minha cara metade. Pensávamos quase igual, mas as diferenças a gente achava graça e não discutia... às vezes sim. Brincávamos com nossas fraquezas, dos nossos erros, de nossas dúvidas, dos nossos amores. Brincávamos como meninas, aos 20 anos sei lá. Como era plena de entendimento a nossa amizade!
Conhecemo-nos na universidade e não me recordo bem como foi, acho que apaguei porque ela era como alguém que eu sempre conhecesse, como alguém que tivesse sempre vivido comigo. Fazíamos trabalhos da faculdade, íamos a cinema, teatro, andávamos de bicicleta. Ía à casa dela, ela à minha. Eu a achava inteligente e deliciosa maluca - ela ? acho que me achava uma sonhadora.
A felicidade de encontrar alguém assim é quase igual a arranjar um namorado. É tão bom, a alma enche-se de alegria e plenitude. Já sentiu isso?
Mônica era assim para mim, minha cara metade. Pensávamos quase igual, mas as diferenças a gente achava graça e não discutia... às vezes sim. Brincávamos com nossas fraquezas, dos nossos erros, de nossas dúvidas, dos nossos amores. Brincávamos como meninas, aos 20 anos sei lá. Como era plena de entendimento a nossa amizade!
Conhecemo-nos na universidade e não me recordo bem como foi, acho que apaguei porque ela era como alguém que eu sempre conhecesse, como alguém que tivesse sempre vivido comigo. Fazíamos trabalhos da faculdade, íamos a cinema, teatro, andávamos de bicicleta. Ía à casa dela, ela à minha. Eu a achava inteligente e deliciosa maluca - ela ? acho que me achava uma sonhadora.
Comprávamos pão numa delicatessen, aliás, brioche, e seguíamos a pé à noite, queimando aula, para o teatro assistir a orquestra sinfônica, todas às segundas, ou quase todas. Comíamos como se fossem pipocas. Numa dessas idas, paqueramos o músico que tocava baixo –ai que lindo! íamos só pra isso depois que o notamos. Era jovem ao contrário dos outros músicos, e num dia ao final do espetáculo lá estávamos na coxia para falar com ele. E não é que ele nos ofereceu carona! Coincidentemente morava perto da nossa casa, mesmo caminho, por aí. Não tínhamos ciúmes uma da outra. Era incrível. Se ele me escolhesse ou a ela, não haveria problema... e não haveria mesmo.Nós o escolhemos. Mas não rolou nada, a brincadeira era o que queríamos, buscar pessoas, nos testar, viver.
Estive por aqui em visita ao seu blog!! Abraços Ademar!!
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