O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formámos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o príncipio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.
Veja publicação Setembro/2009
ResponderExcluir"Ser romântico ou estar reomântico?"
É incrível Fernando Pessoa e Eu!
Fernando deve ter tido muitas desilusões e idealizado muito as parceiras. Quando ame os defeitos, sem a cegueira da paixão, então, talvez, quem sabe, se consiga amar até o fim, e re-inventar a historia constantemente.
ResponderExcluirFernando deve ter experimentado muito pra fazer uma afirmação tão sábia!!!Mas se vc notar, ele falou em reinventar a pessoa, tirar as vestes, mudar as vestes e continuar amando, ou seja ele não idealizou.
ResponderExcluirMas o amor romântico faz e fez muitas vítimas,vítimas mesmo! o amor romântico e o mesmo que cria o homicídio passional, pense nisso.