O amor quer a posse, mas não sabe o que é a posse.
Se eu não sou meu, como serei teu, ou tu minha?
Se não possuo o meu próprio ser, como possuirei um ser alheio?
Se sou já diferente daquele de quem sou idêntico, como serei idêntico daquele de quem sou diferente?
O amor é um misticismo que quer praticar-se, uma impossibilidade que só é sonhada como devendo ser realizada.
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