Especialistas desvendam os mitos e as verdades sobre o orgasmo


Orgasmo:
Foto: Irkeyn/ShutterstockAmpliar +
No dicionário ele aparece com a seguinte descrição: "sm (do gr orgázo) 1. Excitação do funcionamento de um órgão, muitas vezes com turgescência. 2. Grau máximo de excitação na cópula carnal, com satisfação do desejo venéreo".

Mas, na prática, uma única palavra pode resumir tudo isso: orgasmo.

Considerado ainda um tabu, o orgasmo nada mais é do ápice do prazer ou o que chamamos de clímax. Porém, alcançá-lo não é tão simples quanto parece: exige muito estímulo e excitação.

Algumas mulheres dizem que quando "ele" dá as caras é algo indescritível. "Sempre quis explicar, mas nunca consegui, é muito estranho. Muitas amigas minha dizem que é a mesma sensação de comer chocolate. Eu não acho, apesar de amar chocolate", afirma a assessora de imprensa Angélica Motta, de 37 anos.

Outras vão além e descrevem como "algo maravilhoso e emocionante" ou que "é como estar descendo na maior montanha russa do mundo". O fato é que quem sentiu sabe que já teve um, mas quem tem dúvidas provavelmente não chegou "lá".

Para esclarecer algumas dúvidas que giram em torno do assunto, o eBand conversou com a ginecologista Flávia Fairbanks, especialista em Endometriose, Sexualidade Humana e Reprodução Humana, e com o sexologista e terapeuta Sexual João Borzino.

Durante a entrevista, eles falaram sobre os mitos e as verdades do ponto máximo do prazer.

O orgasmo é sempre muito intenso.
Dra. Flávia Fairbanks: Mito. De acordo com a intensidade do estímulo e disposição da mulher, bem como o grau de excitação, pode haver diferentes graus de contração da musculatura profunda da pelve, que é a principal sensação percebida no orgasmo.

Dr. João Borzino: Mito. O orgasmo vai desde um "arrepio" até um "tsunami". Tudo depende do estado de excitação que se atinge. As mulheres levam vantagem: ainda por cima podem ter orgasmos múltiplos.

É possível atingir o orgasmo nas preliminares. 
Dra. Flávia Fairbanks: Verdade. Se a paciente estiver no grau máximo de excitação não será necessário estímulo acessório, só os estímulos das preliminares já podem conduzí-la ao orgasmo.

Dr. João Borzino: Verdade. É possível e saudável. As pessoas elegem a penetração como o momento mais importante e seria um desperdício ter um orgasmo nesse momento. Nada a ver, bobagem!

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