Tudo o que faço ou medito- Fernando Pessoa



Tudo o que faço ou medito
Fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.

Que nojo de mim me fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lúcida e rica, 


E eu sou um mar de sargaço.
Fernando Pessoa (1888-1935)

Comentários