Amar não é.


Certo que alguém sonhou com o inferno e lá, no inferno, existiam vários patamares, vários andares segundo a gravidade dos pecados cometidos. E ali poderia em cada "andar" sofrer as diversas punições, várias - tênues ou não, de acordo com o merecimento, de acordo com o erro cometido: o pecado.
O nível  ou o andar mais leve  seria o da luxúria, onde o pecador foi aquele que não resistiu à tentação da carne -  os pecados do amor. Nesse inferno, o alguém disse que ali encontrou personagens da história que por amor, mudaram de parceiros, tiveram a coragem de mudar a sua própria vida - mas amar não é luxúria!! Então digo bem alto: AMAR NÃO É PECADO!
Amor não é luxúria e as palavras tem um peso.
O amor, sentimento tão limpo, envolvente, energizante - o amor nos liberta, o amor nos impulsiona: não é motivo de punição!
O amor verdadeiro que nos faz felizes por doar, por querer o bem de alguém, que nos preenche a vida, que nos livra do egoísmo.

Nosso pecado, nossa falta, nosso erro está nas nossas palavras, nos conceitos equivocadamente vistos como normais, na ação sempre voltada ao prazer sem reflexão, na falta de amor: finjo que amo e digo que é Amor; sou atraído pelo corpo e só pelo corpo, e digo que é amor; deixo-me levar pelo sexo e para o sexo, e digo que é amor.
O pecado, nosso inferno, é não ter coragem de Amar de verdade.
Rossana

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