A luz indireta, a comida quente, um lugar seguro.
Ela languidamente sai do quarto, depois de um banho, depois de um dia agitado, junto ao amor novo e desejado. Descalça, cabelos presos, de calcinha - um biquini preto - uma pequena camiseta branca, os seios apenas desenhados, sugeridos: à vontade como se ali vivesse.
Uma calma tão grande, um silêncio envolvente...
Já sentado à mesa a sua espera, os olhos dele a seguindo desde longe.
Ela senta-se e o olha com carinho. Informal como se vivessem juntos, ele oferece a ela a refeição que havia preparado. Entreolham-se e sorriem.
Antes que a comida fosse o objeto principal daquele momento tão esperado, daquele estar ali, em silêncio, ela se levanta e sem cerimônia, passa sua perna direita por cima do colo dele e se faz deslizar lentamente em seu corpo deixando-se tocar nas pernas, na cintura - ela de costas para a mesa, um de frente para o outro - um abraço e as pernas abertas, ele entre elas.
Sentada no seu colo, olhando-o bem de frente, deliciosamente atraente e branca, ele sente seu peso, seu corpo, suas coxas o apertando na cintura - um abraço de pernas e braços.... a beija então no pescoço, devagar descendo, na linha do decote... afasta-se um pouco e segue com os olhos e as pontas dos seus dedos, o desenho dos seios em toque leve, os limites sob a roupa...
Os olhos de mulher o observam em tudo atentamente e ritmadamente, em cada gesto, sente o sexo dele a pulsar debaixo do seu - pulsando por ela, pelo seu atrevimento, pelos seus seios macios e entumecidos, roçando seu peito de homem; pulsando pelos seus lábios grossos femininos, tocando-lhe com insistentes e delicados beijos: na testa, nos olhos, no rosto, na barba,nos lábios...
Um gole de vinho e ele a serve na boca, com a sua própria boca. O calor dos dois, o cheiro do desejo, o silêncio... e a comida, o jantar?
Ficaria tudo para depois., minutos depois,
Rossana
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